Codificação de imagens

Codificação de imagens

Na codificação de imagens o primeiro ponto a cumprir é o de criar a dimensão do código, e para isso é necessário definir o número essencial de bits para representar a informação existente. De seguida é necessário compactar os dados das séries de píxeis para séries de códigos de compressão. O seguinte passo é o de construir séries de bytes, o que quer dizer que é preciso pegar nos conjuntos dos códigos que foram utilizados para a compressão, e converte-los em “strings” de 8 bytes. E por último é necessário empacotar os bytes em blocos prevalecidos pela contagem de caracteres.

Necessidade de compressão

Até ao momento, falou-se unicamente das vantagens das obras e dos produtos multimédia em relação aos meios clássicos, mas também se apresentam alguns inconvenientes. Talvez os maiores deles sejam a grande quantidade de espaço que ocupam certos componentes e o elevado tempo de transmissão destes.

Neste sentido, verificam-se duas evoluções paralelas. Por um lado, foram-se desenvolvendo suportes cada vez mais versáteis e com mais capacidade de armazenamento. Por outro lado, desenvolveram-se tecnologias de compressão de arquivos muito eficazes, tendo-se chegado a reduzir até 90% o tamanho ocupado por um arquivo.

 

Compressão sem perdas e com perdas

Uma compressão de dados é dita sem perda quando recorreu a métodos de compressão de dados aplicados por algoritmos, em que a informação obtida após a descompressão é idêntica à informação original (antes de ser comprimida).

Uma compressão de dados é dita com perda quando a informação obtida após a descompressão é diferente da original (antes da compressão), mas suficientemente  “parecida” para que seja útil de alguma forma. Dependendo do algoritmo aplicado, a compressão com perda de dados pode levar à perda generativa, perdendo cada vez mais informações, à medida que compressões são feitas sobre compressões. Este tipo de compressão é frequentemente utilizado para compactar áudio e vídeo para a internet.

Fig.1 - Compressões com perdas

 

A vantagem dos métodos de compressão com perda de dados sobre os sem perda de dados é que normalmente consegue-se um ficheiro comprimido de menor dimensão, mantendo, no entanto, uma qualidade mínima em relação ao original, conforme o objectivo que se pretende.

Quando um utilizador recebe um ficheiro comprimido com perda de dados, esse ficheiro posteriormente descomprimido pode ser bem diferente do original ao nível do bit mas ser quase idêntico numa observação normal para o olho ou ouvido humano. Muitos métodos de compressão recorrem a limitações da anatomia humana tomando em conta, por exemplo, que o olho humano apenas pode visionar certas frequências da luz. Dentro destes programas de compressão é necessário destacar a técnica JPEG (Joint Photographic Experts Group), pois o seu índice de compressão é muito elevado e requer algoritmos destrutivos que conduzem a aproximações sucessivas da imagem original. Este processo efectua-se de forma inteligente, perdendo-se apenas os pormenores que o olho humano não é capaz de distinguir. Os erros/falhas, causados pela compressão com perda de dados, que sejam perceptíveis para o olho ou ouvido humano são conhecidos por artefactos de compressão.

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